Agora, se realmente quisermos achegar-nos a Deus, se quisermos colocar-nos em harmonia com os bons espíritos dos mundos eternos; se quisermos arraigar em nosso íntimo aquela fé sobre a qual lemos e pela qual os santos da antiguidade realizaram tão admiráveis obras, é preciso que primeiro obtenhamos o Espírito Santo e, depois, atendamos Sua inspiração, sigamos Suas sugestões e nada façamos que O afaste de nós. É verdade que somos criaturas fracas e falhas, suscetíveis a ofender o Espírito de Deus a qualquer momento; mas, tão logo percebermos que erramos, devemo-nos arrepender do mal que praticamos e, na medida do possível, repará-lo ou compensá-lo. Agindo assim, fortaleceremos nosso caráter, promoveremos nosso próprio bem e nos fortaleceremos contra as tentações de modo que acabaremos por fazer tal progresso que ficaremos grandemente surpresos com o ponto a que chegamos em questões de autocontrole e aperfeiçoamento.
Capítulo 8: “Sonda-me, ó Deus, e Conhece Meu Coração” - Ensinamentos dos Presidentes da Igreja